tag:blogger.com,1999:blog-3287782527945437099.comments2008-12-04T16:07:13.265-08:00A IMPORTÂNCIA DA LEITURAHildebrando - UNB LINGUAGENS CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAShttp://www.blogger.com/profile/04374339328265715542noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-3287782527945437099.post-47305315352436513892008-12-04T16:07:00.000-08:002008-12-04T16:07:00.000-08:00Como Incentivar o Hábito da Leitura nas Séries Ini...Como Incentivar o Hábito da Leitura nas Séries Iniciais<BR/>Acadêmico(s) : Silvia Gomes da Silva<BR/>Orientador(es): Sirlei Ferreira de Lima Gomes<BR/>Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná – Ceulji/ULbra<BR/>O indivíduo que lê está contribuindo para o enriquecimento pessoal e para a sua<BR/>compreensão do mundo: paralelamente o crescimento econômico e social de uma nação<BR/>depende em grande parte do grau de instrução de seu povo. A leitura e os livros têm hoje<BR/>um novo significado e já não basta a uma pessoa completar sua educação escolar. A tarefa<BR/>do futuro é a educação permanente, ou melhor, a auto-educação permanente. Desenvolver<BR/>no aluno a familiaridade com a linguagem, a escrita através da leitura de qualquer texto,<BR/>numa quantidade tal que os faça gostarem e percebem a importância da leitura para vida. A<BR/>metodologia consiste em uma série de atividades inter relacionadas que abrangerão o<BR/>trabalho de sensibilização à prática da leitura. Para tanto, delineiam-se algumas atividades:<BR/>pesquisa bibliográfica, uso de livros, revistas, projetos de leituras etc. No decorrer deste<BR/>projeto, notou-se que houve mudanças na conscientização de alunos e dos docentes da<BR/>escola. Desde já a escola tornou-se um ambiente mais agradável e de trânsito informal,<BR/>incentivador do hábito da leitura dentro da escola, reforçando o papel escolar de ensinoaprendizagem.<BR/>Os resultados parciais indicaram que o processo de ensino-aprendizagem<BR/>tradicional não desenvolve as habilidades conjuntas de teoria e prática, pois a principal<BR/>preocupação ainda centraliza-se na transmissão de conteúdos isolados da realidade social<BR/>dos alunos. Através das aulas os alunos poderão investigar os problemas reais e os<BR/>conflitos existentes na sociedade, integrando-se com a comunidade e contribuindo para a<BR/>solução dos mesmos. Tal fato foi comprovado através de conversas nas reuniões entre pais<BR/>e professores e constatado com a evolução das crianças quanto ao hábito de leitura e o<BR/>prazer de ler em casa. Aos poucos a comunidade passou a visitar com mais freqüência a<BR/>escola. Ao longo das atividades na escola observou-se uma mudança do tratamento dos<BR/>professores para com os alunos, pois passaram a ver que eles, em pouco tempo tinham<BR/>avançado no seu hábito de leitura. O ouvir história e o brincar. A interação do mundo mágico<BR/>da literatura infantil como o lúdico transforma a hora do conto num universo de fantasia, a<BR/>imaginação é o passaporte fundamental desta viagem. O projeto de pesquisa tem permitido<BR/>problematizar as questões metodológicas referentes às aulas nas séries iniciais<BR/>possibilitando uma reflexão nos docentes para rever sua prática pedagógica na escola.Hildebrando - UNB LINGUAGENS CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAShttps://www.blogger.com/profile/04374339328265715542noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3287782527945437099.post-28057066182946182142008-12-04T16:03:00.000-08:002008-12-04T16:03:00.000-08:00A leitura no ensino médio MARIA REHDER, maria.rehd...A leitura no ensino médio <BR/><BR/>MARIA REHDER, maria.rehder@grupoestado.com.br <BR/><BR/>No dia 26 de agosto mais de 3,5 milhões de brasileiros passarão pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que avalia as competências e habilidades dos alunos da última etapa da educação básica, entre elas o domínio da língua portuguesa e o uso das linguagens matemática, artística e científica. <BR/><BR/>É neste contexto que a especialista em literatura infanto-juvenil Regina Zilberman - licenciada em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, (UFRGS) com doutorado em Romanística pela Universitat Heidelberg ( na Alemanha) e professora colaboradora do Instituto de Letras, da (UFRGS) - explica, em entrevista ao Jornal da Tarde, que a leitura é fundamental para os alunos de ensino médio e define qual o papel do professor e da escola na motivação ao hábito de ler em estudantes das escolas públicas. A leitura no ensino médio será um dos temas que a especialista vai abordar em palestra no seminário “Prazer em Ler de Promoção da Leitura - Nos Caminhos da Literatura”, evento promovido pelo Instituto C&A e pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), que será realizado nos dias 22, 23 e 24 de agosto, em São Paulo. <BR/><BR/>JT: Aproveitando o tema que será abordado em sua palestra, qual a importância do hábito da leitura para o aluno de ensino médio?<BR/><BR/>Regina: É durante o ensino médio que se forma a consciência de cidadania, isto é, de pertencer a uma sociedade, a um grupo e a um tempo. O acesso à leitura e ao conhecimento da literatura é um direito desse cidadão em formação, porque, como se observou antes, a linguagem é o principal mediador entre o homem e o mundo, sendo a escrita sua expressão mais completa. Privar o indivíduo dessa relação com o mundo da escrita e da leitura é formar um cidadão pela metade ou nem formá-lo. Eis porque a leitura é tão importante nessa faixa de ensino, geralmente tão ignorada pelo poder público e pelos encarregados de pensar o ensino, a escola e a educação brasileira.<BR/><BR/>É possível transformar em leitor um aluno que chega ao ensino médio sem o hábito de ler ?<BR/><BR/>É importante, primeiramente, que o professor, independentemente da disciplina que ensina, seja um leitor. A seguir, o professor precisa descobrir no aluno o leitor que ele é. Dificilmente um aluno que chega ao ensino médio desconhece inteiramente textos escritos, logo, ele traz alguma bagagem de leitura. Essa bagagem pode constituir o ponto de partida do professor.<BR/><BR/>Como você avalia o currículo do ensino médio? Os alunos estão aprendendo o que realmente deveriam aprender nesta etapa de ensino?<BR/><BR/>O currículo do ensino médio não é mau; nem me parece que bons ou maus currículos possam fazer muita diferença. Considerando, porém, as medidas aplicadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), por meio do Enem, a aprendizagem tem deixado a desejar. <BR/><BR/>O que deveria ser aprendido pelo aluno no ensino médio?<BR/><BR/>Acredito que as escolas deveriam valorizar mais a cultura trazida pelo aluno, qualquer que ela seja; e, a partir daí, fazê-lo entender a diversidade cultural. O ensino médio nem sempre leva em conta a experiência de seu alunado, obrigando-o a absorver conhecimentos científicos e técnicos de que ele abrirá mão assim que abandonar esse nível de ensino.<BR/><BR/>Quais as características que levam o aluno a ir bem no Enem? Ser leitor faz a diferença?<BR/><BR/>Acredito que ser um leitor ajuda bastante, até porque seguidamente os alunos têm dificuldade de entender as questões por problemas de letramento. De todo modo, a avaliação dependerá do peso que o próprio Enem confere às disciplinas, portanto, para entender a relação proposta, seria necessário igualmente avaliar as próprias provas.<BR/><BR/>Levando em conta o péssimo desempenho dos alunos de escolas públicas nas avaliações de Educação (Pisa/Saeb/Prova Brasil), ainda é possível formar tais alunos em leitores ou até mesmo reverter tal situação em cinco anos?<BR/><BR/>Se houver vontade política, sim. Vontade política não significa apenas políticas governamentais, embora essas sejam igualmente necessárias. Mas uma mobilização da sociedade no sentido de pensar que a educação pode ser um fator essencial para a paz social. Entendeu-se sempre a educação como formação de mão-de-obra, crescimento econômico, progresso. Se assim fosse, o Brasil não apresentaria os índices negativos que apresenta nos campos da saúde, segurança pública, igualdade social. Portanto, não se trata apenas de valorizar a educação, o ensino, a escola, a formação e valorização de professores segundo índices econômicos ou efeitos na economia, mas também de pensar que, daqueles processos, pode resultar a pacificação da sociedade brasileira, a recuperação da idoneidade e a diminuição das diferenças entre classes, grupos, camadas e etnias. O aumento do número de leitores é o resultado adicional de tais sucessos.<BR/><BR/>Neste cenário, de poucos leitores em potencial, podemos dizer que o fim dos livros está próximo ? <BR/><BR/>É preciso, primeiramente, evitar a associação imediata entre livro e leitura. A leitura é um processo que acompanha a história da humanidade, desde que os seres humanos optaram pela escrita como intermediária entre os indivíduos e o mundo. Ao longo do tempo, os suportes se alteraram, tendo o livro aparecido num dado momento desse percurso. Ele pode ser substituído por outro tipo de suporte; ou, o que é mais provável, ele pode se oferecer aos leitores como uma alternativa para a leitura, que é o que vem acontecendo, que já constitui, por enquanto, a escolha mais prática e conveniente. Mas, como não é mais barata, talvez essa supremacia não dure muito. À escola pública - e ao ensino em geral - compete a promoção da leitura, não por meio de promessas de auto-ajuda, sempre falaciosa (mas que se encontra em vários discursos públicos), mas por intermédio da facilidade de acesso ao produto da escrita. É preciso que textos - em livros, revistas, jornais, computadores etc. - tornem-se familiares e façam parte de nosso cotidiano, para que não possamos pensar em prescindir deles.<BR/><BR/>Inscrições abertas para seminário <BR/><BR/>Estão abertas até 3 de agosto as inscrições para o Seminário Prazer em Ler de Promoção da Leitura - Nos Caminhos da Literatura”, evento voltado a educadores. Informações no site.Hildebrando - UNB LINGUAGENS CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAShttps://www.blogger.com/profile/04374339328265715542noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3287782527945437099.post-66480380424604778542008-12-04T15:45:00.000-08:002008-12-04T15:45:00.000-08:00Joãozinho Ribeiro“O maior analfabeto não é aquele ...Joãozinho Ribeiro<BR/><BR/>“O maior analfabeto não é aquele que não sabe ler; porém aquele que sabendo se recusa a fazê-lo”.<BR/><BR/>(Mário Quintana)<BR/><BR/>Passei o final de semana anterior na cidade de Imperatriz, convidado para o encerramento da V Semana Imperatrizense do Livro, promovida pela Academia de Letras local. Lá, proferi palestra e apresentação do “PAC da Cultura”, e tive a feliz oportunidade de assistir a uma verdadeira conferência do ilustre Historiador e membro da AML, Desembargador Milson Coutinho, companheiro de viagem, sobre “O Sentido das Academias de Letras”.<BR/><BR/>Por falar em letras, dados da pesquisa MUNIC 2006, realizada pelo IBGE acerca da malha cultural brasileira, nos dão a perfeita e tenebrosa medida da precariedade do acesso aos bens, serviços e equipamentos culturais no País, no Nordeste e no Maranhão.<BR/><BR/>A pesquisa, pela primeira vez, foi direcionada para o setor das atividades culturais, hoje responsáveis por cerca de 7% do PIB e 5% dos empregos formais em todo território nacional. Embora, paradoxalmente, tenhamos um índice de analfabetismo (população urbana de 15 anos ou mais de idade) na faixa de 10,5% (14,4 milhões de indivíduos), com o analfabetismo funcional (falta de domínio de habilidades em leitura, escrita, cálculos e ciências) atingindo 22,2% de indivíduos.<BR/><BR/>Da pesquisa de Informações Básicas Municipais 2006, realizada pela Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, do IBGE, extraímos o seguinte quadro relativo ao mapa da exclusão cultural no Brasil:<BR/><BR/>· 92% da população nunca visitaram um museu;<BR/><BR/>· 78% jamais assistiram a um espetáculo de dança;<BR/><BR/>· 82% não têm computador;<BR/><BR/>· 600 municípios brasileiros nunca receberam uma biblioteca (440 estão no Nordeste);<BR/><BR/>· O brasileiro lê em média 1,8 livros per capita/ano (contra 2,4 da Colômbia e 7 da França);<BR/><BR/>· 73% dos livros estão concentrados nas mãos de apenas 16% da população;<BR/><BR/>· O preço médio do livro de leitura corrente é de R$ 25,00, elevadíssimo quando comparamos com a renda do brasileiro das classes C, D e E e dos cerca de 600 municípios que nunca receberam uma biblioteca.<BR/><BR/>Através do Programa Livro Aberto do MinC, a Secretaria de Estado da Cultura, em parceria com as prefeituras maranhenses, implementou 25 bibliotecas municipais em 2007, já se encontrando praticamente concertada a celebração de contrato para a implementação de mais 50 bibliotecas públicas, em uma segunda etapa.<BR/><BR/>O Programa “Mais Cultura” – PAC da Cultura - tem o propósito de promover a diversidade sociocultural, a cidadania e o aumento da acessibilidade da população brasileira à leitura. Uma de suas metas destina-se à instalação de quatro mil Pontos de Leitura, em todo o País, três mil bibliotecas comunitárias, 600 unidades em Pontos de Cultura e 400 em hospitais, Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e outros locais de atendimento público. Cada ponto terá livros (entre ficção, não-ficção, gibis), computadores, estantes, tapete e almofadas.<BR/><BR/>O Programa prevê o fomento à publicação de nove milhões de livros a baixo custo, além de estimular a circulação de revistas e periódicos a preços acessíveis e a implantação de uma rede de distribuição que leve esses produtos às pequenas cidades, áreas rurais e comunidades tradicionais.<BR/><BR/>Em fina sintonia com o programa “Mais Cultura”, as diretrizes do Programa do Governo Jackson Lago “Maranhão Cultural: A Imaginação a Serviço da Cidadania e do Desenvolvimento”, no capítulo relativo ao Livro, Leitura, Informação e Biblioteca, dispõe: “A leitura, o livro, a informação e a biblioteca são instrumentos de transformação social. Elevar o Maranhão à condição de um Estado de leitores críticos, capazes de promover mudanças, é um dos eixos do nosso projeto de política cultural. Assim, pretendemos:<BR/><BR/>· Articular institucionalmente as diversas ações e políticas para o Livro, a Leitura e a Biblioteca conduzidas por diferentes áreas do governo, sintonizadas com as Secretarias de Educação do Estado e dos Municípios, e os Ministérios da Educação e Cultura.<BR/><BR/>· Colaborar na consolidação do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), no estado e nos municípios maranhenses;<BR/><BR/>· Intensificar as ações do estado e apoiar as dos municípios para financiamento e fortalecimento do sistema de bibliotecas públicas (municipais, estaduais, federais, comunitárias, escolares e universitárias);<BR/><BR/>· Criar uma rede de informações para inclusão digital com implantação de telecentros a partir de parcerias com o Viva Cidadão;<BR/><BR/>· Radicalizar as ações do Estado e da Sociedade Civil, visando a erradicação do analfabetismo”.<BR/><BR/>Firmes neste propósito, temos estimulado e apoiado várias ações neste sentido: I Feira do Livro de São Luís, na condição de parceiros; o Salão do Livro de Caxias; a V Semana Imperatrizense de Letras; o Plano Editorial 2007; implementação de bibliotecas públicas municipais, além de projetos encabeçados pela Biblioteca Pública Benedito Leite e pela Casa de Cultura Josué Montello – Concurso Literário “Análise de Romances de Josué Montello”; Terça na Biblioteca (atendimento a crianças de escolas públicas, privadas e comunitárias através de atividades para práticas leitoras, envolvendo o lúdico); Cine Bíblio-Cultural (toda quarta-feira, às 16h. Exibição de filmes baseados em obras literárias); Escritório de Direitos Autorais, com o serviço de depósito legal dos registros das produções literárias locais (ISBN).<BR/><BR/>Dias 26 e 27 do corrente, a SECMA e a Secretaria de Estado da Educação estarão realizando o I Fórum Estadual de Cultura e Educação, em parceria com o MinC e o MEC, com uma pauta recheada de temas pertinentes a uma política de erradicação do analfabetismo, com lastro num programa radical de formação de leitores críticos. <BR/><BR/>Com a imaginação, a caneta e o papel, tenho certeza que erradicaremos o analfabetismo cultural, e com ele o poderio do coronel, de uma vez por todas deste nosso Maranhão. <BR/><BR/>O secretário de Cultural do Estado, Joãozinho Ribeiro, escreve para o Jornal Pequeno às segundas-feiras.<BR/><BR/><BR/>Próximo texto:Hildebrando - UNB LINGUAGENS CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAShttps://www.blogger.com/profile/04374339328265715542noreply@blogger.com