sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

LER É UM SUPREMO BEM


Leituras

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Últimas Opiniões de Livros

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1. O Homem sem Qualidades
Autor: Musil, Robert
Utilizador: Paulo Neves da Silva, Oeiras em 20081202
Apreciação Pessoal:


2. Se Numa Noite de Inverno Um Viajante
Autor: Calvino, Italo
Utilizador: Manuel Gomes, Braga em 20081201
Apreciação Pessoal:


3. Viagens no Scriptorium
Autor: Auster, Paul
Utilizador: Manuel Gomes, Braga em 20081123
Apreciação Pessoal:


4. O Idiota
Autor: Dostoievski, Fiodor
Utilizador: Manuel Gomes, Braga em 20081013
Apreciação Pessoal:


5. Diário do Farol
Autor: Ribeiro, João Ubaldo
Utilizador: Manuel Gomes, Braga em 20080907
Apreciação Pessoal:


6. O Último Catão
Autor: Asenci, Matilde
Utilizador: Manuel Gomes, Braga em 20080902
Apreciação Pessoal:


7. O Mestre de Esgrima
Autor: Pérez-Reverte, Arturo
Utilizador: Manuel Gomes, Braga em 20080901
Apreciação Pessoal:


8. Os Clãs Da Lua De Alfa
Autor: Dick, Philip K.
Utilizador: Paulo, Porto em 20080822
Apreciação Pessoal:


9. A Morte de Ivan Ilitch
Autor: Tolstoi, Léon
Utilizador: Manuel Gomes, Braga em 20080802
Apreciação Pessoal:


10. O Crime de Lorde Artur Savile e Outros Contos
Autor: Wilde, Oscar
Utilizador: Manuel Gomes, Braga em 20080729
Apreciação Pessoal:

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

O PROFESSOR E A LEITURA

O PROFESSOR E A LEITURA (I)
Prof Especialista em Alfabetização e Assistente do PROFORMAR 2005/6
O mundo educativo moderno exige, por causa de apelos informativos de estereótipos no cotidiano da criança, na TV, vídeos e games, através do trabalho pedagógico com os alunos de séries iniciais, o aprender a conhecer e aprender a ser , segundo o relatório Delors 1996 –ONU Apud Águida Barreiro 1999, e que o professor, mesmo com as adversidades, discuta os valores Éticos e de Cidadania e contextos diversos em sua prática para compreender e superar desafios de seu conhecimento e vivê-lo na sociedade, através da Leitura.
Há muitas ALTERNATIVAS possíveis para se trabalhar fugindo dos excessos de "bla-bla-blás" expositivos, dizem os teóricos. Ser leitor é o que pregaremos como comportamento para quem trabalha com grupos sociais. Poucos são os professores que engendram um possível ensino-aprendizagem com essa ação e tiram proveito do ato de ler. Porém há aqueles professores, em todas áreas, que não lêem um livro ou revista há alguns anos. Então fica difícil seu trabalho. A Leitura, na nossa compreensão, é uma das mais importantes metodologias, e não é nova. O que tem ocorrido, então, é a negação dos diversos “sentidos da leitura” , e a postura e vivência do Professor-Leitor. Aquele que, seja de qual for a disciplina, explora a diversidade de seus significados, mostrando-se como um professor intelectual que busca alternativas nas leituras dos hipertextos e desenvolve um trabalho simples, porém rico de conhecimento e de lição de vida. Neste sentido, pode-se salientar que com os alunos podem e devem ser trabalhadas leituras e informações de texto diversos: revistas, jornais, letras de músicas, manuais, paródias, paráfrases, entrevistas, etc. É só trabalhar a gramática ( no caso de Português ) dentro desses universos de informação. Ou, levando para uma outra área do conhecimento, despertar o interesse do aluno pelas Ciências Naturais fazendo com que ele, nas discussões, construa seus próprios conceitos seja de Ecologia , seja de Biologia, etc., a partir de fatos, como por exemplo de jornais.
O uso do Jornal, por conseguinte, e sua leitura em sala, por exemplo, é um recurso a partir do qual pode-se desenvolver atividades diversas como produções , exposições , recortes entrevistas todas inseridas na concepção do aluno despertando sua visão de mundo. Os alunos iriam se empenhar, participar e criar algo que fosse significativo para seus atos. A escola passaria a ser um lugar, não mais de "julgamento", mas de estudo e prazer. É preciso compromisso, ou melhor uma nova postura pedagógica visando a um espaço para estudo, pesquisa e criatividade.Mesmo porque temos que encarar as adversidades pedagógicas com a busca dos possíveis, senão, segundo Abramovay e Kramer (caderno do curso de pré-escola e Alfabetização. UFAm- 1997), vamos deixar o rei ficar nu, isto é, não daremos condições, nem oportunidades para as crianças expressarem suas idéias e suas convicções que dêem sentido e satisfação a elas.
O professor, não só o do Ensino Fundamental, deve ter a consciência e a compreensão de que é preciso atentar-se para o "como" as crianças aprendem, o que já sabem e o que podem aprender e surpreender com suas experiências. O ato de conhecer, conforme Vygotsky(1989), pode se dá na lógica ou na cultura, na gnose ou nas relações que as crianças fazem nas suas vivências. Afirma o autor: "Qualquer situação de aprendizado com o qual a criança se defronta na escola tem sempre uma história prévia." Aliás, as crianças têm em si o domínio de diversos conceitos de mundo mesmo que sejam assistemáticos. Lacan ( op. cit. in Villas Boas;1988) já afirmava também que "o homem se faz na linguagem e pela linguagem." A criança, seja em casa, nas brincadeiras de rua, na escola, nas piadas, nas historinhas, no que vê na televisão, enfim, tudo para ela, vai se concretizando em múltiplos sentidos. Mesmo que não os domine na plenitude de suas linguagens, nem os fatos que a cercam, promovendo-se em pequenos conhecimentos e tome gosto pela leitura. Basta agirmos e interagirmos com ela nos seus desejos e seus sonhos, propondo atividades pedagógicas contextualizadas, isto é com aulas que dêem significado para ela. É preciso ler os PCN’s. É preciso ser leitor primeiro.Rights reserved ( Manoel Domingos de C Oliveira, prof. formado em Letras / UFJF-MG e Pós-graduado pela UFAM em Ed.Infantil)e-mail: domingos13@uol.com.br
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LER É PRECISO

EDITORIAL -- LER É PRECISO
Neste 29 de outubro, celebramos o Dia Nacional do Livro. A leitura, além de dar asas à imaginação, é ponte que conduz ao conhecimento. O hábito de ler é fundamental para as pessoas desenvolverem a capacidade de pensar, refletir e argumentar. Quem não lê, não desenvolve idéias e, conseqüentemente, não consegue se comunicar com os outros. Ler, portanto, é um ato de libertação. É emancipação. O escritor Mark Twain chegou a dizer que “o homem que não lê bons livros não tem nenhuma vantagem sobre o homem que não sabe ler”. As pessoas não têm o costume de fazer essa que é uma das atividades mais importantes para se desenvolver a capacidade mental e aumentar os conhecimentos: a prática da leitura. Por isso, o hábito de ler, deve começar nos primeiros anos e antes da entrada da criança na escola. “Ler é a arte de mastigar com os olhos e ver com os ouvidos”, lembra Carlos Nejar. E esta arte carece de incentivo desde o berço.As escolas, até certo ponto, abandonaram o hábito de leitura tanto silenciosa quanto em voz alta nas salas de aula. O incentivo à leitura, consequentemente, esmaeceu. A concorrência com atividades mais dinâmicas, motivada pela magia dos computadores e da internet e outras parafernalhas tecnológicas, não sendo bem trabalhadas, induzem ao desinteresse pela leitura. Afinal, é mais cômodo e divertido visualmente ver o filme do que ler a obra. E assim por diante.O alto índice de analfabetos no Brasil diz como é urgente essa tarefa de fazer as pessoas lerem. Segundo pesquisa da Câmara Brasileira do Livro, a média de leitura per capita do brasileiro é de dois livros por ano, o que mostra o pouco interesse dos brasileiros por este hábito. Ou seja, ao lado do analfabetismo há o número ainda maior dos que sabem ler mas não lêem, porque não gostam ou por preguiça.Os estudantes, em grande maioria, lêem por obrigações acadêmicas e não pelo prazer de garimpar conhecimentos, enriquecer o vocabulário, ter idéias, etc. O mesmo ocorre com o povo, em geral, que lê pouquíssimo. Por isso, campanhas como a do Projeto Grandes Escritores, que trouxe a consagrada autora Marina Colasanti a Colatina na última semana, são extremamente louváveis, sobretudo porque, o contato direto do publico como o escritor é capas de suscitar o estímulo à leitura e o interesse pela literatura. No contato com a história da vida e da obra de cada um destes grandes escritores, surgem novos caminhos e novas propostas de leitura da arte, da cultura e da própria vida.“Com 165 milhões de habitantes, não pode o Brasil passar ao largo de uma corrente de conhecimentos que, só ela, conseguirá elevar nosso povo a um nível de subsistência, material e cultural, que se exige exista como dignificadora de uma cidadania”, diz um editorial do Jornal de Letras da Academia Brasileira de Letras. Como se vê, não é somente bem-vindo esse projeto, mas também necessário ao crescimento cultural da nação, por ser capaz de reacender, reavivar ou incutir no âmago dos brasileiros a chama do saudável hábito de ler

A LEITURA COMO AGENTE DE TRANSFORMAÇÃO

O hábito de ler / publicar
(Achel Tinoco)
A falta de apoio à cultura no Brasil é algo que mereceria um estudo especial, basta observarmos os cadernos especializados dos principais jornais de Salvador, por exemplo, que apenas fingem abordar o assunto. A começar, confundem horóscopo e festinhas de aniversário com cultura e são preconceituosos e modestos quando é para falar de livros, principalmente se o livro for de um autor baiano. O escritor daqui não dispõe de nenhum espaço, nem nos jornais, muito menos na TV, para mostrar os seus trabalhos, expor suas idéias, pontos de vista, e contribuir com alguma opinião relevante sobre algum tema em tela.Nenhum aprendizado pode ser comparado à leitura, fonte inesgotável de aptidões, que nos faz pensar. Simplificar essa falta de hábito dos brasileiros, dizendo apenas que aqui não se gosta de ler, é no mínimo uma incoerência e falta de respeito por aqueles que não têm oportunidade de freqüentar uma sala de aula, por puro descaso dos governantes. Na Bahia, para se ter uma idéia, mais de três milhões de analfabetos convivem com a escuridão, sem saber assinar o próprio nome, exatamente por falta de uma política educacional séria, que lhes mostrem a luz das letras. O dinheiro público, utilizado para levantar tantas obras faraônicas e eleitoreiras - quando não é desviado - bem que poderia construir escolas e bibliotecas, para formar o cidadão e o inserir no mundo cada vez mais globalizado. Se ler é um belo exercício de desenvolvimento, que abre os mundos e os universos, que leva você a viagens extraordinárias e ainda nos mostra a realidade, há que se incentivar a cada dia a formação de um novo leitor, mas, para isso, é preciso começar, sob pena de se formar mais uma geração que despreza os livros, que é cega, muda, surda, guiada por "cachorros-políticos".

Alunos do Ensino Médio não tem o hábito da Leitura

O Brasil é muito jovem em assuntos de leitura. Muitos jovens brasileiros não lêem.